quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Em Cobre

Nas mantas transparentes

tenho esse acobreado de mim.

Aguado, pincelado...

Não entendo a volta continuada.

 

São feixes intensos

ao esquerdo das horas:

madrigais dos cílios

ainda marejados

— um brilho de nódoas.

Talvez a lágrima no umbigo bastasse.

Um comentário:

Adrianna Coelho disse...


tão lindo, minha amiga!
estou com saudade de vc, ana.
beijos