Nas ceras dos portos
uma flor está para nascer.
Atracada em limos terá as cores que não vi.
E o perfume e o luto, nas tempestades.
Seu nome será a maresia de um pássaro
e o pólen do horizonte nos tempos.
Dos pistilos, o encontro dessa lágrima.
Da textura, a verdade — meus pés descalços.
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