Deitarei em ti mantos de sonhos
nos cobres entardeceres
e madrugadas voláteis.
Deitarei em ti águas de brisas frias,
agradáveis à lua e a sombra
inviolável do lago.
Ah! doce silêncio de nossos lábios
pousados num único vaso.
Tão ébria a saudade das copas e às árvores,
das palavras nos fiares e o traço no betume.
A curva deixada no branco confessa
o sedente vôo no sol não ceifado;
momentos, gozo e a tessitura
de uma semente...
Deitarei em ti o minuto de uma janela.
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