quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Este Março

Sei deste azul tomando-me descalça.

E as flores da sonatavioloncelos;

diluída, torno-me um cavalo d’água,

 

canto o próprio sonho no galope de nadas.

E a terra

ébria

flui a cegueira do rio.

 

fala na mão e na pedra rege este solo.

 

Este março.

 

E os olhos quebrados confundem o verso citado.

Volto a face nas cordas...

Não ouço a cantiga.

 

Nem as horas.

Nenhum comentário: