Bebo a lembrança do âmbar
à seiva dos lábios nessa rocha:
nua, dourada história
entre escadas e espadas
há o repouso
no jardim dessa retina.
A saudade e o cristal:
unidos veios à fala do Tempo
desenham a cor do corpo
e o Nome que não se canta.
A forma bruta neste altar:
letras e perfumes
e um vôo de papel
alcançam o mínimo da pérola
na pele semeada.
Ah! Dança de tão pequenas lágrimas!
Delineada face renasce
aos dedos no cair da tarde.
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