Colho gardênias em teu silêncio
e meu ventre aproxima-me raízes.
Nessas flores de teu sorriso
descanso incensos das noites
e teu aroma em meus olhos
acalanta o mergulho e o cálice.
Uma biografia de águas
desenha seu sono de pétalas
e nessa vigília em teu perfil
bebo o sabor etéreo das peças;
o canto do Menino de flores
a saber-me polens e caules,
a gardênia de silêncios
a bailar-me lenços e frêmitos.
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