Tenho areias e peixes neste abraço.
A noite embaraçada aos cabelos
e vidas adornando-me os lábios.
O ponteiro no cílios
passos encerrados aos dedos
e cardos em uma foto prateada.
O carvão de meus olhos
conta-me tecidos desfeitos
e urnas ajeitadas ao colo
observam o silêncio das pernas
a sombra nas roupas e o
resgate no cheiro da terra.
Tantos peixes.
Intermináveis areias...
Nos seios o silêncio de um sal
e a curva da memória neste abraço.
Um comentário:
Conhecendo esse seu novo cantinho... Encontrando e reencontrando seus textos que gosto tanto!
Prá variar (ou não e agradavelmente) te deixo um beijo, moça de mil talentos!
JB
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